quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Transbordar...

Dum cálice cheio de vinho
ofereci à sua boca um gole
como em um sonho gostoso
Nossos lábios nos transportaram!

Outro dia pensei em ti
Nunca havia sido assim
Imaginei no gole do vinho
Um olhar que nos fizesse transbordar

Em algum momento da translação
fomos transportados para o hoje
trocando algumas palavras
transbordamos naturalmente

Ainda lembro de nossa infância
dentro do pequeno fusca vinho
brincadeiras inocentes 
e uma amizade gostosa nasceu

Crescemos longe um do outro
Vai saber o que cada uma passou por aí!
Mas estamos como num cálice hoje
Ainda vamos transbordar e rir

Nossos caminhos nos trouxeram para cá
O que passamos por aí é passado
Nosso presente faremos nós
Um futuro que um dia foi imaginado

Mas nunca mencionado...hihihihi

Transbordar o pensamento da sua mente
para encontrar o meu pensamento transbordando
por motivos que nos unem agora
há algum tempo estamos tramando!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dia de sol e nuvens














    Hoje, olhei para o céu e tive lembranças de minha infância. Uma lembrança gostosa que fazia tempo que não sentia. Acho que devido à correria do dia a dia e por muitas preocupações corriqueiras. Mas hoje olhei para o alto. Olhei para o alto e as vi lá em cima, pareciam um desenho, um quadro, uma pintura feita por mãos divinas, pareciam algodão doce, vistas daqui de baixo... Da janela do ônibus, fiquei observando aquele ínicio do fim da tarde chegar. Com ele, vieram as nuvens que anunciariam o fim do dia.
O transe da lembrança e da imaginação foi tão real que me perdi no tempo por um instante. Fui e voltei em um minuto, mas daria dias para sair da nostalgia sempre bem-vinda aqui dentro.
Meus olhos se encheram de lágrimas quando voltei para mim e percebi, lembrei que em boa parte de minha adorada infância, os dias eram como os de hoje. O céu azuzinho, o sol mais forte que nunca e as nuvens andando para lá a para cá, formando ondas que, hoje, fizeram-me viajar e chegar às palavras para anunciar que ainda somos amantes da vida.
Que muitos dias ensolarados e com nuvens encaracoladas nos persigam por muito tempo! Que a nostalgia da vida de ontem levante como um gigante o contemporâneo atual.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Qualquer sentimento

Sentir, eis uma intangibilidade difícil de explicar. Pois, quando vem, não sentimos. Percebemos somente quando a sua força invade e toma conta do nosso ser tangível. O sentimento, seja ele qual for, não pede licença para entrar e não quer sair quando queremos. Neste caso, devemos ter concentração para que esse sentimento se dissipe ou nos consuma por completo, nos levando a ser dependentes ou fortes o suficiente para iguinorá-lo.
Das duas, uma... nos rendemos ao estado de subserviência, deixando o sentimento nos tomar por completo ou lutamos, vendo-o ir embora, seja ódio, amor, arrependimento, saudade, solidão, insegurança, bondade, maldade...daí nos arrependemos, hahahahhahah!
Penso que com o passar dos anos, o ser pensante desse planeta azul criado por Deus, vai amadurecendo sua consciência e poder de pensamento, não se responsabilizando por atos alheios (os próprios sentimentos).
O que quero dizer com isso? Simples! Existem sentimentos que nos consomem e nos deixam fortes ou fracos, em alerta ou falidos, atacantes ou atacados e por aí vai. Esses sentimentos todos já tivemos e sabemos o que trazem para nós. O importante é dominá-los e não nos preocuparmos com o que virá. Devemos ter certeza se farão bem ou mal para nossa vida. Mas o mais importante é viver. E que venham os sentimentos. Meu coração anda sabendo o que fazer.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Pra frente! Avante, guerreiros!

O ato de viver não tem uma fórmula pronta, cada um vive conforme a maneira que julga para si. Com o passar dos anos você aprende o que é certo e errado para a sua vida. Conhecerá muitas pessoas, sentirá saudades, sentirá amor, sentirá ódio... não importa o sentimento que você terá ao longo do percurso humanóide, serão muitos, muitos mesmo. O que realmente importa é amar-se o mais forte possível, ter carinho por você, olhar sua vida do alto, como se sua pessoa, sua áurea não estivessem atreladas ao seu ser físico. Tente enxergar os seus erros e concertá-los a tempo. Alimente o amor, trabalhe a bondade, ignore os seus sentimentos ruins.Entretanto, não ignore as pessoas; dê bom dia, boa tarde, boa noite; ajude o próximo, ame o próximo, deseje o amor, desenvolva-o. Tente vivenciar os momentos bons, trazê-los para cá, - irrigando, alimentando, sorrindo, fazendo alguém sorrir, amando, principalmente - para dentro do coração. Não se deixe ser violado pelos erros de outrem. Cada um erra conforme o seu caminho traçado, não deixe contaminar-se pelos ódios alheios. Já basta o seu ódio momentâneo que te invade às vezes e vai embora, não deixando rastros, não é mesmo?
Para viver a vida não tem segredo. Tem jeito. Tem percepção. E a percepção conta muito, porque não fomos jogados ao nada, nascemos, vivemos, respiramos. Sobretudo, somos criatura, não criador. Olhemos para o alto. Conspiremos com o Universo. Mas cuidado com o que fazes de errado ao seu corpo, sua mente, seu espírito. A matéria humana não foi você quem criou; o ser humano não é capaz de desenvolver uma máquina quase perfeita - sendo pura, mas rancorosa, sentimental, mas complicada, amorosa, mas desconfiada -, funcionando há 30 anos e melhorando ou piorando por dentro e por fora, só dependendo dela mesma. Entretanto, criamos, sim, ferramentas para nos prejudicar, tais como guerras, poluição etc. Não fomos nós, humanos, que demos o nosso primeiro fôlego de vida, claro que não!
Existe um Ser maior que rege todo esse Universo de enigmas. Um Ser capaz de olhar para todos ao mesmo tempo.
O Universo conspira a seu favor, seja para o bem ou o mal. Quando é capaz de perceber o seu erro e concertá-lo a tempo, sua vida anda, engrena, flui. Isso acontece também quando se alimenta de ódio, de rancor, de maldade, mas, nesse caso, meu caro, sua vida não anda, regride! Só depende de você para caminhar e atrair coisas boas. Somos guerreiros. Temos o direito de lutar pelo que não nos agrada e lutar ainda mais pelo amor que deve nos consumir por inteiro.
Pratique o elo benéfico que o Universo conspira há anos para que percebamos sua atividade. É difícil? Depende o quanto você acredita no que é capaz de mudar sua vida. Avante, Guerreiros!

sábado, 24 de setembro de 2011

Objeto objetivado pelo objetivo de perseguir o lugar-ao-sol

No começo da manhã quase cinza
Saltou da cama objetivado
Movido por mudanças repentinas
Que ainda ontem não tinha pensado

Não pensou porque desistiu, pensou para amadurecer
Mudara suas tarefas conseguidas
Pensando no bem maior que viria a ter
Galgando seu próprio destino ao amanhecer

Sendo sua alegria o modo de viver
Construiu planos para se fortalecer
Olhando de onde veio ontem
Para um homem grande poder ser

Os seus o apoiaram, emanando positividade
Cada palavra recebida foi bem-vinda no coração
Agradecendo aos céus triunfante
O caminho da Verdade

A cada passo até aqui dado
Lembrou de quando começou
Ainda entrando na maioridade
Seu universo galgou

O objetivo estava próximo
Mas será mais uma batalha
Pela frente via gente
Cada qual com sua força de vontade

Ao entrar no que perseguia
Sentia mais prazer por viver
Suas forças não foram em vão
Chegou, agora tens que te mover!

Na batalha não encotrarás o final
Ainda se encontra no campo
Será mais visto do que antes
Seu suor será gratifcante

Uma guerra não se ganha, se conquista
Mesmo que consigas algo mais
Deves ter em mente
Que o amor o move, rapaz!

Humildade! Esse é o começo de tudo
Aqui fizeste, aqui será lembrado
Por tudo aquilo que seu pai foi
Sua mãe fez questão de anunciar
Que hoje seu espírito é outro
Prometendo, assim, sempre permanecer

Amém!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O momento

Vale a pena esperar no tempo que esperamos,

sermos retribuídos pelo tempo esperado ou

nos satisfazer com o momento minúsculo que nos aguarda,

apesar de olhar para trás e vermos o tempo que esperamos?

Claro que o tempo esperado é maior que o tempo gozado,

desfrutado com o maior tempo possível para depois ser lembrado.

Até começarmos tudo de novo.

Tempo? Que tempo tens demonstrado?

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Facebook

"Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram que os ventos às vezes erram a direção..."

Depois que a globalização tomou conta desse mundo redondinhho que Colombo jurava de pés juntos estar certo que era redondo de fato, um certo humano inventou a rede social on line pelo planeta. Juro que fui um dos que adoravam o Orkut, estou nessa rede desde 2004. Foi legal reencontrar vários amigos antigos, curiosidades e afins.  
De um tempo pra cá me vem esse tal de bicho-grilo chamado Facebook. Juro que torci o nariz e me indiguinei por ouvir as pessoas só falarem nesse tal de "Facebook". Acho que minha negação era por estar mais relacionada ao fato de não usarmos as redes sociais de maneira consciente. Achar que também poderia ser e é mais uma rede dentre as quis as pessoas "fuxicam" a vida das outras. Sobretudo, deveria existir para causar uma revolução cultural, vista somente nos áureos anos do século passado, mais precisamente nos anos 30, 60, 80. Se, naquela época, as pessoas não tinha tanta cotectividade como tempos hoje e causaram verdadeiras manifestações gloriosas, hoje poderíamos ir além e tirar um presidente do governo em uma semana. Bom, isso é assunto para outro dia...
Há um mês atrás mais ou menos, resolvi entrar de cabeça no Facebook, reativei minha conta que tinha desde 2006 e comecei a me socializar virtualmente com as pessoas. Percebi que há muita diferença comparando Facebook com Orkut. No Facebook as pessoas têm acesso instantâneo às suas informações postadas. No Orkut temos que chamar muito a atenção em comunidades e de outras formas. Confesso que o "Face" é viciante, muito interativo e pode ser usado como ferramenta profissional também, por isso estou aqui. Lá consigo divulgar bem o meu blog.
Quem ainda não entrou, convido a entrar e se divertir. É fácil se controlar usando essa droga "Facebookênica", vendo o necessário e sair, é claro!. Deves usar com moderação.
Vamos lá cutucar?

domingo, 11 de setembro de 2011

Emergência 911

Quando eu tinha 8 anos de idade, adorava assistir ao programa americano "Emergência 911". Lembram desse programa? Eu lembro muito bem! Passava no SBT, sempre à noite, acho que todas às quartas.
Em todo território "Yanke" havia pedidos de socorro e o povo americano ligava para o 911, o telefone de emergência dos EUA. Eram casos horríveis: mortes, assassinatos, brincadeiras que acabavam em tragédia etc. Nesse seriado era mostrado a dedicação dos paramédicos e a confiança dos americanos ao pedir socorro, suplicar ao 911 a ajuda imediata, desejar que o 911 fosse Deus para acabar com aquela agonia naquele momento, independente do problema, da emergência. Era interessante assistir, ver a presteza das pessoas. 
Um bom tempo depois, uma coincidência muito grande desabrochou. Vimos na TV o "mal" acontecendo dentro do território do país mais poderoso do mundo. 
Claro que estou falando do 11 de setembro de 2001. Um dia trágico que vai ficar para a história do mundo como o atentado mais perverso, inescrupuloso, covarde, assustador, demoníaco do mundo. A ameaça e o atentado vieram de fora mesmo?
Não me venham dizer que foi o Osama quem planejou toda aquela cena. Eu ainda não acredito. Aliás, nem entre nós ele está mais. Seu corpo foi sepultado no fundo do oceano. Será mesmo? Muito mal contada essa história, Tio Sam!! Não dá para engolir essa conversa; e um Obama sentando na cadeira da presidência? Tudo isso não deixa um nó na mente? Sobretudo porque os mais esclarecidos não se deixam enganar
Dizem que o número 11 é o número do diabo, sim, porque 9 é abaixo de Deus, que é representado pelo o número 10 (o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, Onipotente e Onisciente) e o 11 vem depois, sendo maior que Deus... ou seja, uma negação à presença da força maior que rege o Universo.
Hoje são completados 10 anos da desgraça que abalou o mundo. Mas em minha mente ainda pairam dúvidas, muitas dúvidas, muitas dúvidas....
Primeira, por que Emergência 911? Será que os americanos pediam ajuda às forças do mal desde sempre? Será que há um pacto maligno entre os Poderes dos americanos, enquanto potência mundial, e o demônio? Se pararem para pensar, 911 é 9/11 (forma da marcação do calendário norte-americano), só tiraram a barra.
Segunda, por que duas torres gêmeas incitando ao número 11? - na minha concepção era um número aquela disposição geográfica das torres.
Terceira, por que as torres foram atacadas num dia 11, 11/09? Será que elas foram construídas estratégicamente para serem derrubadas anos depois?
Quarta, por que uma placa dizendo que houve um sacrifício naquele lugar da desgraça? Mais de três mil pessoas morreram. Isso é sério! Sacrifício por quê? Quem se sacrificou? Ordem de quem?
(...) hoje, dez anos depois, será que teremos novidades? Será que teremos surpresas, mais desgraças que podem acontecer? Quem pode afirmar, não é mesmo? Aliás, o mês é 9, o ano é 11!! Aguardemos, mas aguardemos com o pensamento no bem.
Podem julgar tudo isso como ficção científica, nebulosidade mental, Teoria da Conspiração, sensacionalismo barato, audiência para o meu blog ou loucura mesmo, entretanto duas torres há dez anos não caíram por serem mal arquitetadas, por serem frágeis. Se a teoria da Cospiração existe, tirem suas conclusões. Alguém as fez ruir!!!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Indepêndecia ou morte?


7 de setembro, data tão festiva
O Brasil vai mal
Acha-se independente
Falta iniciativa

Mais um bloco nasceu, "BRICs" é seu nome
Nele veio mais um problema
O Brasil se acha grande
Ainda resta um dilema
No papel é fácil mandar
Assinar, um presidente irá
Sua gente passa fome
Ainda há muito o que melhorar

A nação é acolhedora
Como o Brasil igual não há
Fiquemos para a morte
Mas não morrais sem lutar

Amanhã haverá festa
Será mesmo que Preparado estás?
Não envergonhe o Seu povo
Que luta para tudo conquistar

Um Brasil de glórias queremos
Não só na festa mundial
Uma bola não dá comida
Para mais brasileiros que até lá nascerão!

Mudemos nós o Brasil
Terra, mãe Gentil
Um filho teu jamais fugirá
Mas tens, Brasil, que melhorar!

Não é só no futebol que deve se destacar!!!

domingo, 4 de setembro de 2011

Amoras da vida

Levantar para correr e sentir prazer
Posso somar à vida momentos de alegria
Quem disse que a vida está acabando?
Você faz o seu caminho

Nossa vida deve ser alimentada
Dar-te-ei vitaminas, colorir-te-ei, amar-te-ei, minha vida!
Primeiro levante para correr, dê um impulso para você
Sinta o sol aquecer sua pele, o vento soprar em seus cabelos

Sinta o seu coração bater levemente
Acelere os passos, os batimentos vão aumentar
Força, você consegue, terá surpresas à frente
Olhe as árvores, sinta a força de vontade que elas têm

Pronto, pare para respirar, sinta o suor cair
Olhe para o lado e veja uma árvore frutífera
Chegue mais perto, são amoras
Sirva-se delas, coma o quanto quiser

A Natureza deixou aí para você
Compare sua vida às amoras que vai ingerir
Isso é a vida, isso é viver, isso é você
Só depende de você o quanto vai viver

A quantidade de amoras ingeridas ditará o seu ritmo
Ingira-as sem pressa, sem perceber o tempo passar
Hoje é domingo, amanhã é segunda
Não importa, volte todo dia,até que acabe o inverno

Época de amoras frescas que alimentam uma vida
Sorria, felicite-se, ame-se, surpreenda-se
Levante-se, corra, ande, dê bom dia
Viva o hoje, coma amoras, roube-as do pé

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

101 anos. Corinthians!

Sou Corinthians desde que me conheço por gente. Vi meu time perder, ganhar, ser campeão, ser invejado. Vi meu time cair para a segundona, vi meus ídolos saírem do clube, vi as maravilhosas defesas de Ronaldo na década de 90, vi a espetacular perfomance de Dida no mundial de dois mil e um. Vi o Marcelinho Carioca, vi o Gamarra, o Rincón. Tive o prazer de ver os gols do Fenômeno durante quase dois anos, vestindo o manto sagrado, coisa que nenhum outro clube no mundo terá. Vi meu time trazer alegria ao seu povo quando voltou para a série A do brasileirão.

Ser Corinthians transcende à epiderme. 
Ser Corinthians é ser paulista, é ser campeão. 
É amar nas horas tristes e mais ainda nas horas de glória. 
Ser Corinthians é ser Grande no passado e maior ainda no futuro. 
Eu amo meu time. 
Ser Corinthians é não abandoná-lo nunca.

Os outros times não seriam nada sem o "Campeão dos campeões". 
Hoje Comemoramos 101 anos de histórias, consagrações, imortalidade, manto alvi-negro, passado glorioso que o "Corinthians Grande, sempre altaneiro" proporcionou ao futebol mundial. Comemoramos o Nascimento do maior time do mundo. Ser Corinthians não cabe em 30 linhas. Ser Corinthians é respirar Corinthians, morrer Corinthians, vestir o manto negro sagrado e torcer.

Parabéns, Corinthians, hoje e sempre, Tú és o Orgulho da nação Alvi-negra.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A Santificada

Tive um sonho semana passada que deixou-me assustado e, ao acordar, ofegante. Não era nem um pesadelo, nem um sonho real, tão pouco um sonho que eu gostaria de vivenciar, como tantos outros que já desejei trazer para a vida real, mas, sobretudo, um sonho que um dia não mais será virtual - se é que sabemos distinguir o real no virtual - porque pode acontecer um dia, mesmo que eu não queira.
Sonhei com a Santificada. Eu estava, parece-me, em uma casa no alto de uma montanha, também não sei dizer se era em São Paulo ou, até mesmo, fora do Brasil. Da casa na qual encontrava-me, avistava-a de longe, tremulando, linda como sempre. Ela estava num mastro dourado, na casa de vizinhos que eu não conhecia, pois, naquele momento não avistara ninguém. Sua imagem era real, suas cores eram vivas, fortes, chamavam-me, só aí o sonho já me bastava. Recordo que arrepiava-me ao vê-la de longe, lá de onde eu estava e não podia tocá-la. Anoiteceu e eu não continha-me somente com sua imagem em minha mente. Eu precisava roubá-la, tê-la em minhas mãos e guardá-la para todo o sempre, amém.
Como um relâmpago, sai de minha cama e fui pro lado de fora, estudando o momento certo para invadir o local e fazer meu coração acelerar. Percebia a penumbra tomando conta daquele lugar e, vagarosamente, saltei para o lado oposto.
Juro, que do salto à casa vizinha até o momento que regressei, não me lembro de mais nada. Mas o pior estava por vir.
Como se eu estivesse num filme de aventura ou suspense, ouvi vozes e passos ao redor da casa - somente nesse momento eu me dera conta de que o pulo para o vizinho não estava acontecendo, não passei da linha de divisão entre as casas. As vozes eram ameassadoras, seus timbres eram fortes e vinham sempre em minha direção. Eu olhava por buracos na parede e via pessoas que não me pareciam os conviventes daqui, pareciam de outro país. Eu encarava olhos que encaravam os meus. Não fui agredido em nenhum momento, mas a pressão psicológica que eu sentia era pior que chutes e pontapés. Eles queriam entrar na casa, com certeza iriam acabar comigo. Mas mesmo no sonho eu não me lembro do que aconteceu depois que pulei o muro. Neste momento só me vinha a imagem da Santificada, mas comigo ela não estava. 
No meio desse meu pensamento atordoado, eu não me sentia seguro dentro daquele local, parecia que as paredes eram de papelão, tamanho o medo que aquelas pessoas me causavam.
Nada voltou ao normal, pelo menos lembrando agora. Acho que roubei a Santificada e ela era tão importante para eles como é e sempre será para mim.
As guerras entre as várias vertentes de adoração à Santificada existirão. Meu amor por ela nunca acabará. O sangue derramado em 1932 e a glória do MMDC estarão em mim pelo resto de minha vida.
Acordei no meio da madrugada, suando, com o coração batendo forte e lembrando do sonho. Olhei para o lado esquerdo da cama e a vi pendurada em minha parede. Por lá estará até que eu morra.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Malditos sejam vocês, ratos!

1808, uma grande família de parlapatães resolve conhecer o local de onde o ouro e as riquezas eram roubadas e enviadas ao, então, pobre, acabado, nojento continente europeu. Sim, porque naquela época, a tão sonhada e vislulmbradora Europa era apenas um continentizinho de merda, com reis e rainhas que não respondiam por si. Nem saneamento eles tinha. Mas falemos dos ratos fugidos das mãos de Napoleão, o imperador da França.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Senhor, seu troco!

Aquele maldito ser passou por mim e soltou, de suas entranhas corroídas, aquele ar poluído, nojento, fulmegante, asqueroso, horrível, podre e estiloso (estilo pelo menos em sua mente). Sobretudo, porque, quem fuma, começou a fumar achando que levar o cigarro à boca é lindo, daí não contava com as "vitaminas" que nele contém e tornou-se um viciado. Hoje é um dependente tabagista e coopera para o aquecimento global.
Não é ódio que sinto por essas pessoas. Sinto pena de serem tão frágeis, cpena por terem o corpo todo abalado. Mas fazer o quê?, são dependentes. Sinto ódio mesmo quando inalo aquela maldita fumaça. Ao sentir aquilo, juro que me sobe o sangue e tenho raiva, ódio, vontade de acabar com aquele maldito que está fumando perto de mim. Essas pessoas devem ser isoladas e tratadas com desprezo. Porque se olho para ele e cuspo em sua cara, será o troco que darei em resposta à sua atitude. 
Não me importa se os fumantes desejam morrer de câncer e perder seu corpo, não me importo com eles, importo-me comigo e, tão somente, comigo. 
Hoje não aguentei e explodi os coretos. - Olhei para aquele verme e disse: "Senhor, seu troco, seu verme putrefato de outro mundo". Sem dó, cuspi em sua cara. Andei à frente e fui aplaudido pela multidão que passava.

- Entendeu, doutor Carlos? Por isso vim hoje ao seu consultório psiquíatrico. Não tenho mais paciência! Sentar no divã e narrar meus dias é tudo para mim.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O que pensam os americanos.

Esses dias assisti um filme chamado "Stop Loss - A Lei da Guerra". Não é um dos melhores filmes para ser citado como exemplo de filme bom. Mas gostei porque em algumas cenas me fez refletir sobre um assunto muito sério, intrigante e, sobretudo, perturbador. Para quem quiser saber sobre o filme, conto um pouco aqui e depois aluguem ou leiam a sinopse no Google, pois meu objetivo neste texto não é resenhá-lo, mas sim descrever o que senti vendo-o.

Bom, o filme é mais um sobre as "gloriosas" guerras que os EUA travam, como sempre foi. O enredo é interessante, porque conta parte do cotidiano de soldados americanos no front de batalha, no Iraque, em meados de 2007. Conta também o conflito na mente de rapazes entre 22 e 26 anos que são exímios atiradores, matam muitos "Hajs" e voltam para casa, para o seio da família, para os olhares das namoradas e para o suor dos cálices de tequilas deliciosas do Texas, mas sem esquecer que vão voltar ao front e vão matar ou morrer.

O que me surpreendeu nesse filme foi simples: o amor que os americanos têm entre si. O ódio que as guerras trazem aos soldados e os problemas psicológicos que permanecem, não impedem que eles também sejam sofridos, não importando ser a maior potência do mundo - em decadência, claro. Percebi que não podemos ter ódio deles. Devemos ser contra a política que aplicam lá no Norte e reflete no Brasil e no mundo. Sobretudo quando vi os filhos irem para a guerra e os pais chorarem porque estão matando gente ou, todavia, não voltarão para o Texas, sua casa, seu lar. 

Esse filme conseguiu rancar de mim um sentimento amargo que eu derramava sobre aquele país. Posso dizer que minha indiguinação é com a política organizada e os percausos que os presidentes americanos oferecem ao seu povo, não com o povo americano que é tão sofrido quanto os povos de Iraque, Afeganistão, entre outros. 
Eu via nos olhares dos pais aquele sentimento de "Meu Deus, porque acontece isso conosco?". Percebi a aflição que sentem ao estarem dentro de uma política absurdo que envolve ganância pelo petróleo e logo mais, daqui há alguns anos, o domínio da água e do ar que temos de graça, que Deus nos manda sempre.

O pessoal da MTV Brasil, toda a trupe de Marcelo Adnet, conseguiu materializar o sentimento que é mostrado em "Stop Loss". Lá, o pessoal fez uma musiquinha que é bem americana. Eles satirizam sobre o quanto os americanos se enchem de comida e gordura, são patrióticos e não veem as bestas que estão criando. São obesos e não olham para os filhos que são pequenos e indefesos. Esses filhos vão crescendo e alimentando um ódio pela distância absurda de seus pais. Crescem praticamente sozinhos e ninguém se preocupa com o que acontece com eles. Essa criança torna-se adulto e mata muita gente ou explode casas e edifícios. Daí, sabemos o nome do filme, a culpa é dos árabes, pois despejam um ódio mortal aos EUA. Será mesmo? Será que o problema não está no epicentro da movimentação? Eu acho que sim. 
Eu desejo, do fundo do meu coração, que Deus olhe pelo povo americano e dê sabedoria a seus governantes. São pessoas que morrem por uma causa que não existe, que mata há centenas de anos. O poder do mais forte sobre o fracassado. Isso deve acabar.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Artigo 5º, inciso I da Constituição Federal de 1988

Artigo 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

Considerando que a Constituição Federal de 1988 estabelece em seu artigo 5º, inciso I o teor constante acima, alego que deveremos rever o que se reza nele, pois se homens e mulheres são iguais perante a lei, logo, deverão ser punidos igualmente perante a lei.
Se um homem agredir uma mulher indefesa - essa mulher já é indefesa por ser mulher, isso na concepção machista mundial -, sua pena, seguida de uma formal denuncia e posterior acusação, será a cadeia, o papel que ele deverá cumprir pelo não cumprimento da lei. O mesmo deveria acontecer com uma mulher que agride um homem indefeso, pois a lei não distingui um do outro, somos cidadãos, seres humanos. No Brasil, a mulher beneficia-se com a Lei Maria da Penha, a qual defende o sexo feminino de agressões no lar, e tão somente no lar. A mesma mulher pode usar essa lei para agredir um homem, trazendo a lei a seu favor, aproveitando-se, ilegalmente, pois ela também pode ser uma agressora..
Não sou contra o inciso I da Constituição vigente, artigo 5º, sou a favor de uma punição igual para os humanos, brasileiros, infratores, independente de seu sexo.
Não estou sendo machista, muito menos moralista e contra a lei. Acontece que, e sabemos muito bem, mulheres também agridem homens em casa. E existem homens que têm medo de suas esposas, não denunciando-as por agressão e até temor de levantar a mão para uma dama. Penso que tem mais a ver com vergonha, ego ferido, do que com qualquer outro aspecto literal. Afinal, a sociedade passará a vê-lo como um covarde. Tampouco sou a favor de agressões à mulher, sobretudo porque sempre há discussões entre marido e mulher dentro de um lar. Contudo, se houver uma discussão mais acentuada no âmbito familiar, o agressor deverá ser punido, sendo ele, ela ou os dois. Mas não uma punição maior para o homem, pois dentro de casa é o casal quem sabe o que se passa, e nenhuma mulher é cem por cento correta quando há brigas exageradas.

Agora podem jogar-me as pedras que insistem em me procurar.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Morte

A morte é o vazio.
A morte é o começo
Para aqueles que acreditam
Que tudo é um recomeço

A morte é doída
Ela é inesperada
Dentro do peito cresceu
Um vazio, uma estrada

Essa estrada não tem fim
Somente é o caminhar
Vagando no pensamento
Lembrando de toda vida
 
Aquela que não foi frustrada

A vida continua
Para aqueles que ficaram
Um dia também vão
Para o vazio que sentirão

É um círculo constante
Um infinito de vaguidão
A alma sente a alma
No céu, de lá, nos virão

terça-feira, 19 de julho de 2011

Texto narrativo - Um sonho visto depois de investimentos

Por alguns instantes, Samuel Klein observou sua criação, sua visão era do alto, do alto de um penhasco que oferecia uma linda vista para a planície da capital paulista.
Ao lado de sua esposa Eulália, admiravam o próspero caminhar de uma loja que começou pequena e hoje é sinônimo de vendas fidelizadas.
Olhando do alto, Samuel e Eulália lembraram do pequeno charrete puchado por um pangaré que compraram para carregar mercadorias no começo do século passado. Desse modo, atendiam às necessidades da pequena Vila de Piratininga que viraria a maior metrópole do Brasil, São Paulo. Aquele pangaré transformaria-se, nos dias de hoje, em uma frota de caminhões incontáveis para levar felicidade para seus cliente nos vinte e seis estados da federação mais o distrito federal. Seu negócio expandira continuamente. Sua certeza era vista nas lágrimas que escorriam por sua face sofrida, vinda da Polônia judia invadida por nazistas.
O sonho só é possível se você investir esforços nele - disse Klein sorrindo; ora olhando para Eulália, ora para as cinco lojas gigantescas que conseguia identificar do alto da colina paulista.

sábado, 9 de julho de 2011

Ao 9 de Julho de 1932

Cartaz de convocação MMDC
Depois do furor que abalou a democracia nacional
1932 ensinou que a alma permanecerá
Prevalecerá o espírito que conduziu homens e mulheres ao front de batalha
Suas famílias choraram de maio à outubro, mas seus netos riem em 2011

O sorriso de netos e netas ultrapassa a epiderme,
Sabendo que seus avós são heróis.
Em 2011 comemoramos 79 anos de um levante contra irmãos
Os irmãos que fecharam os olhos a favor de Vargas

Até hoje não sabemos o número de baixas dos governistas getulistas
Mas em uma ditadura imposta por Vargas,
sendo sua admiração inspiradoura a Alemanha nazista,
Encontrou bravos MMDC que levantaram o povo das treze listas

Que morreram em nome da pátria paulista

Com punhos sempre abertos, revoltosos sob a Santificada
A Revolução foi necessária.
Alguns queriam o separatismo
Mas lutamos para que existisse um "São Paulo grande dentro de um Brasil maior ainda"

Mausoléo do Ibirapuera. Restos mortais MMDC
Uma grande sociedade clandestina nasceu, MMDC era a sua sigla
Um Martins que não foge à luta
Puchando pelos braços um Miragaia cheio de vontade de lutar
Dráuzio chegou com o sangue do povo paulista à praça da República
E os três mais Camargo morreram para dar luz à Revolução
Em agosto morre Alvarenga, não aguentando seu sangue jorrar, falecendo

MMDCA

Se getulistas morreram pelo Brasil, 
A Santificada
Paulistas morreram aos montes
Seus nomes são lembrados para nunca esquecermos A Santificada

Amando também o Brasil nas cruzadas
9 de Julho é hoje, dia da Revolução
MMDC nasceu para mostrar ao território nacional
que o povo tem e sempre terá o poder nas mãos

Mas jamais esqueçamos os nossos paulistas de ontem
que lutaram para termos uma democracia hoje


Amém, sangue paulista das treze listas

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A dificudade de se fazer escolhas

Fazer uma escolha, significa que o indivíduo está numa posição confortável (dentro de todos e quaisquer aspectos existentes para fazer uma escolha) e quer mudar de "casa" no jogo da vida; ou está numa posição incomôda e quer sair - o mais rápido possível ou assim que lhe convier.
 Mesmo dentro desses dois aspectos de localização de satisfação ou insatisfação, ele terá dificuldades em escolher mudar de "casa". A zona de conforto torna-o parte daquele lugar. Ele acha que nunca mais será feliz se sair dali. Suas conquistas foram suficientes para chegar até aquele estágio. Mas a felicidade está onde você estiver, sobretudo se sua alma está alinhada à sua vontade de querer ser sempre mais. E, se houver uma opção para escolher, ficar sentado e imaginar o que poderia acontecer, pode ser frustrante demais para sua cabeça. Neste caso, passamos para problemas psicológicos consideráveis.
Estar em uma zona desconfortável e permanecer por lá muito tempo, pode gerar desgaste de neurônios. O próprio cérebro passará a atormentar o corpo do indivíduo, fazendo com que ele não se suporte mais.
Portanto, fazer uma escolha é complicado. Saber que essa escolha é difícil deve estar bem claro na mente. Sair da zona de conforto é essencial. Digo tudo isso com as palavras de Clarice Lispector: "...Entre o "sim" e o "não", só existe um caminho, escolher..."     

quinta-feira, 30 de junho de 2011

A vida é sonho - Calderón de La Barca

"Ai de mim. Ai, pobre de mim!
Aqui estou, ó Deus, para entender que crime cometi contra Vós.
Mas, se nasci, eu já entendi o crime que cometi.
Aí está motivo suficiente para Vossa justiça, Vosso rigor, pois o crime maior do homem é ter nascido.
Para apurar meus cuidados, só queria saber que outros crimes cometi contra Vós além do crime de nascer. Não nasceram outros também?
Pois, se os outros nasceram, que previlégio tiveram que eu jamais gozei?
Nasce uma ave, e, embelezada por seus ricos enfeites não passa de flor de plumas, ramalhete alado, quando veloz cortando salões aéreos, recusa piedade ao ninho que abandona em paz. E eu, tenho mais instinto, tenho menos liberdade?
Nasce uma fera, e, com com a pele respingada de belas manchas, que lembram estrelas. Logo, atrevida e feroz, a necessidade humana lhe ensina a crueldade, monstro de seu labirinto. E eu, tendo mais alma, tenho menos liberdade?
Nasce um peixe, abordo de ovas e lodo, e, feito um barco de escamas sobre as ondas, ele gira, gira por toda a parte, exibindo a imensa habilidade que lhe dá um coração frio; e eu, tendo mais escolha, tendo menos liberdade?
Nasce um riacho, serpente prateada, que dentre flores surge de repente e de repente, entre flores se esconde, onde músico celebra a piedade das flores que lhe dão um campo aberto à sua fuga. E eu, tendo mais vida, tenho menos liberdade?
Assim, assim chegando a esta paixão, um vulcão qual o Etna quisera arrancar de perto pedaços do coração.
Que lei, justiça ou razão pôde recusar aos homens previlégio tão suave, exceção tão única que Deus deu a um cristal, a um peixe, a uma fera e a uma ave?"

Texto de Pedro Calderón de La Barca (1600 - 1681), dramaturgo espanhol.
Este texto que vos trago hoje foi declamado pelo personagem de Dan Stulbach no filme "Tempos de Paz". Assisti ao filme dia 13/12/2009, um domingo, às 20:41. Pausei o filme e anotei trecho por trecho deste espetacular narrativo que me emocionou.

sábado, 25 de junho de 2011

Sólido gasoso

Algumas tribos de índios do centro-oeste brasileiro, ao longo da vida, levam consigo apenas 23 (vinte e três) objetos, utensílios, coisas que julgam necessário usar durante sua pequenina estadia em solo terrestre.
Pois bem, se EU contar o que levo comigo hoje, sem sombra de dúvidas passa de mil coisas mortas que venho amontoando há séculos de existência.
Partindo de um pensamento mais antropológico, é necessário, realmente, que eu armazene mil (1.000) coisas em minha casa? É necessário que eu use 1 (um) objeto por dia na vida para ir ao mesmo lugar todos os dias de minha agradável vida?
Existe também uma coisa chamada amor, amor pelos meus lindos objetos. Coisa que determinadas tribos do centro-oeste do Brasil não têm - vale lembrar que seus 23 (vinte e três) objetos são levados ao longo de toda a permanência no hotel Terra. Eu disse vida, v-i-d-a, não semanas ou quebrou troca por outro. E usam por extrema necessidade.
Meus objetos fazem de mim um escravo, eles mandam em mim. Eles não são necessários, mas quero gastar meu dinheiro a qualquer custo. Entretanto, como moro em uma metrópole, preciso alternar as coisas, preciso mostrar-me todo dia como alguém renovado e antenado na moda. Essa maldita moda que sobe à cabeça dos mais fracos e marionetados seres mundiais, Como vou comprar, comprar, comprar? Preciso mesmo comprar, comprar, comprar?
Preste atenção, se compro um tênis novo, não o compro para vestir meus pés, compro porque quero ser o outro, quero o que o outro tem. É porque vi alguém usando. Se quero o que o outro tem, logo, sou um invejoso. E inveja é algo psicológico. Você não pega com as mãos a inveja, ela é intangível. Contudo, vem da imaginação, sou fruto do que não existe. Era melhor eu usar uma proteção para os pés feita de palha ou algodão e não usar a porra da moda que o filho da puta da esquina inventou.
Toda a nossa vida é uma mentira mesmo. Nada disso existe. O que tenho é o que sou. Meu carro me define, mostra o meu caráter, sou uma ebulição do meu pensamento capitalista. E olha que nada vai embora comigo, sempre vou renovar e aumentar minha coleção. Isso é importante! Sólido gasoso.
(Texto escrito dia 06/09/2009, à 1:48 AM).

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Acentue lá falando aqui!!

Desde pequenos ouvimos pessoas dizerem o que se passa de errado ou certo no mundo. Sempre há gente gritando para alguém andar por este ou por aquele caminho. Dizem que o melhor caminho pelo qual determinado homo sapiens passou é agora o ponto máximo da experiência. Descreve o caminho e dá o alerta. O alerta nem sempre entra na mente do receptor. O ouvinte da experiência quer é mais saber o que existe atrás do muro e descobrir suas experiências sozinho.

O mais certo mesmo é viver. Sobretudo, viver o caminho e acentuar lá na frente o que foi dito aqui. As experiências sempre são bem-vindas. Se um interlocutor alertou que por aquele caminho existem obstáculos, não é que a razão esteja com ele. Ele apenas quis mostrar a acentuação dele hoje, no que foi dito ontem.

Falar aqui, acentuar lá é um modo de encarar a vida com atenção. A voz nos alerta para o acento no erro da sílaba da vida que estamos prestes a querer trazer para cá.

Fale sempre, e fale sempre acentuando você e seus atos, isso é atenção.

Texto escrito dia 06/09/2009, à 1:34 AM. Uma madrugada fria e chuvosa de uma bela semana que se anunciava. O sono me faltava e as palavras me perseguiam.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A culpa não é do Brasil

Nós até tentamos mostrar ao mundo que somos capazes de desenvolver algo além do que é esperado. Mas não adianta, o Brasil será sempre visto como o país que joga futebol e rebola em meados de fevereiro - em fevereiro rebolamos pelados, porque estamos rebolando o ano inteiro -, sobretudo porque o brasileiro não tem culpa, nem independência conquistada no braço tivemos. Não tivemos uma guerra para mostrar que não somos incopetentes, isso lá em 1800 e lá vai cassetada. Demos um jeitinho para nos separar dos, naquela ocasião, incosequentes portugueses débil mentais e loucos... No entanto, hoje, travamos uma guerra contra nós mesmos, é o Brasil (população) contra os brasileiros lá do planalto central, do Distrito Federal. Os incopetentes bicamerais que regem nossas leis. Mas será que eles são brasileiros mesmo? É Roussef , Malan, Calheiros, Temer, Mercadante, Suplicys, Haddad, Bittencourt, Lulas..., eu tenho as minhas dúvidas, esses não são nomes de brasileiros, deve ser por isso que eles não tratam o Brasil como um país, e sim como um laboratório cheio de reptéis e ratos. Jogam suas ideias e somos obrigados a aguentar o que dizem. Discutem entre si, não resolvem nada, vão atrás de seus interesses pessoais e é por isso que a nação não deslancha. Tratam o país como um nada. Por isso o Brasil não vai pra frente, minha gente! O interesse deles é ter aumento de salário, viajar em primeira classe, ter hotel à disposição, cartão "felicidade" e outros benefícios que só eles têm.

Onde já se viu um país que se diz emergente ter tantos problemas como os que temos por aqui, amigos?

Nossa leis são muito burocráticas e não resolvem o problema do Brasil. O ponto central não é criá-las, mas sim dar educação. Não prenda o adulto de hoje, eduque a criança de ontem.

Esta nação é maior que os que a comandam. Esta nação tem um solo que recebe o cocô de um passarinho que comeu girassol lá no sul, daí defeca no norte, e nasce um pé de girassol. Isso é um máximo.

Mas culpa não é do Brasil, é dos "brasileiros bicamerais".

quinta-feira, 9 de junho de 2011

PIB - Produto Interno Bruto

Na semana passada os jornais noticiaram que o nosso PIB (produto interno bruto) teve alta neste último trimestre do ano base, 2011. Comparado com o primeiro trimestre de 2010, estamos em alta. Produzimos melhor que a primeira metade do ano passado. Mas uma coisa que muitos brasileiros ainda não sabem é o que siginificam as siglas PIB: Produto Interno Bruto é a soma de todas as atividades produzidas de um país, quer sejam elas bens ou serviços. Pode-se mensurar anualmente ou trimestralmente.

Mas o mais importante é o que reflete em nossos bolsos, pobres mortais brasileiros. Sobretudo porque dependemos das estatísticas de anos anteriores. Contudo, estando o PIB abaixo do esperado, acontece a inflação. Inflação é muito dinheiro solto no mercado, ocioso por compra. Na inflação o consumidor tem dinheiro porque seu salário foi aumentado, entretanto, não há produção suficiente para suprir o avanço das compras. Os comerciantes não têm outra saída senão aumentar os preços. Neste caso percebemos que nosso salário não rendeu no mês, mas é somente o aumento dos produtos, minguando nosso rico dinheirinho, como dizia Tio Patinhas.

Pode acontecer também a deflação, muito produto na rua e ninguém para comprar. Queda nas vendas. Aí o país começa a pender para o lado negro da força, sua quebra e uma provável mundaça de moeda.

Devemos estar sempre atentos às informações passadas por rádio, jornais, blogs, Internet em geral, quando se trata de economia, pois é no nosso bolso que as notícias mexem.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A importância de assistir ao "BIG BROTHER"

É, minha gente, o mundo está do jeito que eles quiseram que estivesse (Quem são eles? Quem eles pensam que são?...). Nosso planeta azuzinho caminha para uma globalização desgovernada, desenfreada, com ódio, com futilidades. Caminha para ser um planeta roxo. As pessoas não dão mais importância para o que nasceram para ser (pessoas felizes e com ideais na vida), estão cada vez mais preocupadas em como sairão na página do próximo perfil, mostram-se como objetos de uso, tratam-se como um objeto de demostração, uma coisa que vem de outro planeta e está atrás da vitrine - "olha que bunitinho o beijo deles!" - sem noção de si. Tens felicidade momentânea e acredita nela, porque é somente ela que terás.
Hoje, as Pessoas necessitam estar em redes socias não para debater uma provável mudança no mundo, não para tentar fazer Anarquia e tentar anarquizar conscientemente: baixar o preço do ônibus, levar educação para os menos abastados, não!, agora, neste exato momento, as pessoas preferem dizer e mostrar o que fizeram no "verão passado", como foi sua baladinha louca, meu irmão!, como foi seu primeiro beijo "pós libertação", como estão felizes, quando na verdade não estão, não adianta mentir para si mesmo, mentir para o seu cérebro, enganar-se, kkk, ah, mundo, poderiamos ser diferentes se usassemos a Internet para revolucionar.
Mas não somos os culpados, somos os otários da vez, sempre fomos, pois estão há mais de 10 anos nos mostrando como a vida seria. Porque acham que o "The big brother magic show"- nossa! eu adoro esse programa, não perco um - existi, existiu e existirá para sempre? Exatamente para você se identificar com ele e achar que está dentro de uma linda casa. Ou seja, mostrar-se de uma maneira fútil, nojenta, arrogante, precipitada, inútil, cercado de falsos amigos sem proveito público. Será, sempre, motivo de chacota, sobretudo porque está muito vulnerável: seu cabelo está feio, está com aparência da necessidade de afeto, mostra-se com olheiras. Posso falar a real?, está mal mesmo. Aliás, precisa tratar-se, porque agora é tarde, todos sabemos de tudo. Todavia, "vou ver o seu império ruir, vou sorrir sem nenhum perdão quando o poder sair de suas mãos". Hoje você acha que está por cima. Não, não está. Sua felicidade é mentirosa, meu caro!
Daqui para adiante, assistamos mais às precariedades da televisão. Mudemos nossas mentes com muita força, com muito ímpeto da sazonalidade da vida. Porque somos sazonais, não estamos aqui para ser felizes mesmo, estamos de passagem. Contudo, deixemos de dormir e moremos em frente às teletelas de 17 polegadas que estão sobre uma mesinha velha. Um lugar sujo do submundo. Se piscarmos, perderemos o peido que outrem deu do outro lado da cidade. E não perder é muitíssimo importante.


Saudações, caríssimos!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Apologia II

Há algum tempo escrevi sobre meus amigos. Foi o texto Apologia. Nele eu escrevera sobre o sabor da amizade, sobre o quanto ter Amigos é necessário e importante nessa vida. Escrevi sobre o quão orgulhoso sou em ter os verdadeiros amigos ao meu lado. E eles estiveram comigo, assim como estão hoje. Amigo é aquele que te liga para ouvir-te ou dar-te uma bronca. É aquele que te dá conselhos, é aquele que no fundo do poço vai para te içar. Arrepio-me ao falar de cada um deles.
Hoje posso dizer que amo meus amigos. Vou além, amigos não são pessoas que você chama de amigos. Amigos têm atos, mostram que são amigos por suas preocupações, demonstram a amizade que escolheram para levar para o resto de suas vidas.
Tenho pena das pessoas que não têm amigos. Essas pessoas são tristes, invejosas, amargas, feias, não vivem a vida como deveria ser. Não saem de casa, doam todo seu tempo ao espaço de seu quarto ou às festinhas instântaneas que são jogadas aos seus pés. Eu gostaria muito de ver a alegria no rosto das pessoas, gostaria de vê-las diferente e com um semblante diferente, mas um semblante feliz, não falseado, para esconder-se em si mesmo.
Ter e manter uma afirmação falsa é viver como um fantasma, você não existe. Apenas sua matéria, e convenhamos, a matéria não é nada perante o espírito.
Tenho amigos, e super amigos. Posso contar nos dedos quem são, e sei que o dia que precisar deles, ali eles estarão.
Para acreditar em seu ego, basta querer vivê-lo, mas, meu caro, o seu ego é falso, ele mente para você, prefira, permita-se acreditar em si mesmo.

sábado, 7 de maio de 2011

Achocolatado, o instantâneo da vida

Nescau, chocolate em pó, chocolate instantâneo, farelo de cacau, o mundo adora essa maravilha que do nada tranforma um copo de leite branco em achocolatado gostoso. E se levar muito tempo para ser ingerido, vai tudo para o fundo do copo, por isso é instantâneo. Ai nos contentamos com o sabor do leite de novo. Sobretudo, se mexer a colher, seu chocolate volta. Daí percebe a sua felicidade na ociosa instantaneidade da vida. Mas deve-se ter cuidado com o copo caso seu corpo fique ocioso, ansioso e estupefato, de repente os movimentos serão muito bruscos, você resvala no copo, ele cai, quebra e o leite com a sua felicidade instantânea vai para o chão. Aí não adianta chorar, não é mesmo, meus caros?
Lembre-se sempre de tomar seu leite com a sua felicidade instantânea antes de dormir. Ou será chocolate instantâneo?


Célébrer I'immédiateté!!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Deus é Justo?!

Deus é justo?
Como podemos usar o sagrado nome de Deus blasfemando pelo mundo? Deus é Iluminado, Misericordioso, Supremo...
Já que Deus é justo, discutamos sua existência e o poder que Ele tem sobre o mundo:
Pois bem, queridos e amadas, Deus é tudo que vemos por aí, Deus é amor, é redenção, é supremacia, é paz, é respiração, tudo a mais sobre bondade que o ser humano não sabe compartilhar. Deus é justo porrque tem toda essa paciência com a humanidade mesmo assim nos machucamos. Deus não faz justiça com as próprias mãos. A justiça que vemos vem das mãos dos Homens que acham que Deus é vingativo e amaldiçoa a Humanidade.
HHaahahaha. Oxalá, se Deus quisesse vingar todo o mal que fazemos e usamos o Seu nome. Aí seria fácil, não é mesmo? Mas Deus é maior que as armadilhas que armamos para nós mesmos. Matemos em nome de Alá...ah, mas Deus é justo. Traiamos nossos parceiros...ah, mas Deus é justo. Roubemos os nossos semelhantes, ah, não esquenta, Ele é justo, Deus, claro. Realmente Ele é justo. Mas, amigos, esse mundo cor-de-rosa é grande e dá muitas, mas muitas voltas em torno de si. Deus não é justo, Ele não amaldiçoa ninguém, Ele nos ama. Ele nos deu o livr arbítrio, somos capazes de pensar sozinhos, somos Homo Sapiens, seres pensantes, errantes e, hahahahahah, não podemos tomar o tempo de Deus. Nós destruimos o mundo e usamos em vão o nome do Senhor. Mas nenhum ser deste maravilhoso mundo tem a ciência de que o mundo dá voltas e um dia o seu mal o pegará. Sua desgraça ou o meu afundamento não foi Deus quem ordenou, mas não mesmo. Foi você quem o trouxe para si. Contudo, não mais traia, não mais roube, não mais almaldiçoe, não mais ouse usar o nome de Deus em vão. As bençãos são como grãos de areia. Receba-as com as mãos abertas e passe-as com as mãos abertas. Nunca deixe seu punho cerrado. E lembre sempre de não errar. O seu, o meu erro nos persiguirá...Um dia Marx crio o Manifesto do Partido Comunista. Eu, com toda licença marxista, socialista, uso o manifesto anarquista. Saudações do Abner. Que Deus, todo poderoso, esteja conosco na jornada terrestre.