sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Materque



Neste momento minhas lágrimas caem
Mas não caem o físico e leve molhado dos pingos
Caem a solidão e o desespero no meu coração
O vazio que sinto toda vez que não a sinto

Lembro-me de meus cabelos claros sendo acariciados por suas mãos
Quando eu era pequeno elas eram grandes
Hoje são distantes, distantes de mim
Acho que não só as suas mãos, mas o seu pensamento

Quanto mais o tempo passa
Mais distantes da promessa de Deus ficamos:
sermos irmãos para o resto de nossas vidas
Mas o ódio e a raiva prevalecem

Deixando roxo os nossos corações

Mas..

...sendo o poeta um maravilhoso tecelão quando triste
Hoje sou o maior e melhor poeta que já existiu

Tecendo minhas palavras para o mundo,

Preferia falar sobre flores
Ao menos elas são coloridas

Longe de mim o cinza ficará
Sendo você o meu refúgio de sempre, mater

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Museu do Ipiranga

Ontem, 25/01/11, fui ao Museu do Ipiranga. Um espaço histórico, repleto de cenas da época do descobrimento. Comecei a visita pelo monumento à Indepedência, localizado na entrada do parque da Independência. Eu não sabia que aquele espaço estava aberto. Pelo que pesquisei, houve uma reforma recente, depois de anos fechado à visitação. Vasculhei cada pedaço da história disponível para olhos curiosos como os meus.
Sempre tive a curiosidade de ver a cripta de Dom Pedro l. Hoje pude entrar nela e sai com vontade de dizer tudo o que vi. O ambiente é escuro, apenas a luz do astro-rei ilumina a parte central de dentro da cripta, que passa por uma claraboia no alto do monumento. Há algumas luzes quentes internas, mas são apenas para penumbra, em dias que o sol não aparece. As paredes são em mármore negro, exatamente para dar a impressão de lugar fúnebre. À minha esquerda estavam o baú com os restos mortais do imperador, uma espada dourada e sua coroa, ao lado estava dna. Amélia de Beauharnais, à minha direita estavam os restos mortais de dna. Maria Leopoldina, ambas esposas de Dom Pedro l. Na parede que dá de frente para quem chega, é possível ver o brasão da família imperial. No alto, o brasão do Brasil Império.
Saindo da cripta, fui em direção ao Museu Paulista, hoje administrado pela USP. Até chegar lá, subi pela avenida central do parque. No topo da avenida, observamos as 27 bandeiras dos estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, marcas da República Federativa do Brasil.
Passei pelos jardins franceses e suas fontes magníficas, criados no ínicio do século XX e inspirados nos clássicos, como os do Palácio de Versalhes.
Como era aniversário da cidade de São paulo, a entrada foi gratuita. Ajudando, assim, quem deseja conhecer mais a história do Brasil.
Fiquei quase 3 horas em visitação. Havia salas frescas e outras nem tanto, tal como a sala dos móveis e camas do meio do século XlX. Muito abafada e sem abertura para entrada e saída de ar. Outras, no entanto, estavam climatizadas e cheias de câmeras de vigilância.
Por dentro e por fora o museu é lindo. Descobri que de dois anos para cá, os calabouços, aterrações do prédio, foram abertos para visitação. O mais impressionante não são as obras que lá estão, mas o fundo, o começo de tudo, o alicerce que é a estrutura de todo aquele monstro da história de edificações de São Paulo.
Para quem não conhece, há salas de armas, carruagens, peças de porcelana antigas. Um convite para o deslumbramento das crianças.
Visitem e surpreendam-se com cada pedacinho de nossa história.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Qual é o limite de idade para se começar a ter respeito?

Queridos amigos, hoje fiz parte de uma cena que me fez refletir mais ainda: Estava eu entrando no metrô, lotado, só para constar nos altos, e pedi licença para umas três pessoas até chegar em um canto" aconchegante", porque nos coletivos nunca estamos bem, sempre estamos apertados e sentindo o fungar de um ou de outro, quando de repente ouço um senhor de + - uns 80 anos resmungar como um bode velho. Uma dama estava com a bolsa do lado esquerdo dela e ele se sentiu encomodado dizendo que ela afastasse, até aí tudo bem. O que intrigou-me foi fato dele não parar de ofender a pequena senhorita, dizendo: "Sua bolsa está me incomodando. Será que é o garfo e a faca?" Ela, não entendendo nada, pediu perdão. Mas o verme continuou balbuciando asneiras: "Sua mal amada! Só podia ser doméstica mesmo". As palavras daquele velho foram subindo meu sangue. Ele consegui irritar-me profundamente, explodi. Olhei fixamente para ele e soltei minhas palavras também: "Vamos parar, né? Chega! Ninguém está aqui para ouvir você resmungar. Respeito é bom, ela e todos aqui gostam". Aquele merda não sabia onde enfiar a cara. Fiquei olhando para ele e pensando se os idosos são os donos do mundo. Se eles podem falar o que querem só porque são anciões. Acho que não. Mas meu repeito para eles só depende do respeito deles comigo.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Hoje? Ontem.

lembranças, lembranças minhas
como era bom quando só sonhavámos
hoje materializamos nossos sonhos
O que será mais completo,
nossos sonhos ou nossas conquistas momentâneas?

pense nissso
penso nisso
pensemos nisso
pensáramos nisso

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Ter ou Ser? O que será importante para vivermos?

Hoje li no livro de Mario Sergio Cortella, "Qual é a tua obra?", pág. 100, um ditado chinês que me fez pensar sobre o que temos (é o que importa para muitas pessoas hoje) e o que somos (algo muito importante e que ninguém pensa). Esse ditado mostra o quanto levamos da vida e quando morrermos não levaremos absolutamente nada, apenas o que fomos para o mundo, a obra que deixamos, como dizia Cortella.
Pensem um pouco, queridos amigos:

"Quando dois homens vêm andando na estrada, cada um carregando um pão, e trocam os pães quando se encontram, cada um vai embora com um pão. Mas, quando dois homens vêm andando na estrada, cada um com uma ideia, e ao se cruzarem trocam as ideias, cada um vai embora com duas ideias".

Fora o contato pessoal.
Tenhamos, mas sem personificar o que temos. Sejamos.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Hino Paulista



Paulista, pára um só instante

Dos teus quatro séculos ante
A tua terra sem fronteiras,
O teu São Paulo das "bandeiras"!


Deixa atrás o presente:
Olha o passado à frente!


Vem com Martim Afonso a São Vicente!
Galga a Serra do Mar! Além, lá no alto,

Bartira sonha sossegadamente


Na sua rede virgem do Planalto.

Espreita-a entre a folhagem de esmeralda;

Beija-lhe a Cruz de Estrelas da grinalda!

Agora, escuta! Aí vem, moendo o cascalho,
Botas-de-nove-léguas, João Ramalho.
Serra-acima, dos baixos da restinga,
Vem subindo a roupeta

De Nóbrega e de Anchieta


Contempla os Campos de Piratininga!
Este é o Colégio. Adiante está o sertão.
Vai! Segue a entrada! Enfrenta!
Avança! Investe!


Norte - Sul - Este - Oeste,
Em "bandeira" ou "monção",
Doma os índios bravios.


Rompe a selva, abre minas, vara rios;
No leito da jazida
Acorda a pedraria adormecida;

Retorce os braços rijos
E tira o ouro dos seus esconderijos!


Bateia, escorre a ganga,

Lavra, planta, povoa.
Depois volta à garoa!


E adivinha através dessa cortina,
Na tardinha enfeitada de miçanga,


A sagrada Colina

Ao Grito do Ipiranga!

Entreabre agora os véus!


Do cafezal, Senhor dos Horizontes,

Verás fluir por plainos, vales, montes,

Usinas, gares, silos, cais, arranha-céus!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Hino ao soldado Constitucionalista de 1932




Salve os heróis de "32"

das falanges paulistas
que ao vosso lábaro das treze listas
deste o sangue, a vida, o amor!
Bravos soldados, titãs gigantes,
honrastes nossa História;
vosso São Paulo cobristes de glória,
que netos sois de Bandeirantes.

Salve, M.M.D.C!
Por nós tombastes, pelo direito,
A glória Deus vos dê,
por nosso sangue derramado,
no céu láurea de heróis.
Por vós São Paulo é glorificado.
Valentes, salve os Paulistas
dos batalhões constitucionalistas!

Salve os gloriosos, os batalhões
dos jovens estudantes
do "Borba Gato", salve os esquadrões
e o "Nove de Julho", também;
glória ao "Catorze" e às heroínas,
valentes enfermeiras
Salve os heróis de São Paulo, o pioneiro,
que amado a paz foi bom guerreiro!

Salve, M.M.D.C!
Por nós tombastes, pelo direito,
A glória Deus vos dê,
por nosso sangue derramado,
no céu láurea de heróis.
Por vós São Paulo é glorificado.
Valentes, salve os Paulistas
dos batalhões constitucionalistas!

Aos imortais, aos que lutaram
nos campos de batalha,
que por São Paulo o sangue derramaram
sem temer sibilar metralha,
a vós entoamos imorredouro
este hino de amor,
vosso valor paulista, o peito forte,
herói soldado até na morte.

Salve, M.M.D.C!
Por nós tombastes, pelo direito,
A glória Deus vos dê,
por nosso sangue derramado,
no céu láurea de heróis.
Por vós São Paulo é glorificado.
Valentes, salve os Paulistas
dos batalhões constitucionalistas!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Dica saudável para se alimentar bem e não ficar com remorso

Visto que este meu espaço é um lugar de resenhas e afins, considero a dica a seguir um belo prato para começar um dia belo como este





Ao acordar, uma pessoa deve alimentar-se bem para enfrentar um dia de trabalho. No café da manhã, coma um pão com manteiga ou requeijão, um copo de leite, com achocolatado ou café e uma fruta, pode ser banana, mamão ou maçã... um cardápio leve para deixar você bem disposto até o almoço.
Falando de almoço, é aí que devemos abusar, e sem dó, viu meninas! Que adoram falar sobre dietas em todas as conversas. Coma à vontade, digo, coma o suficiente para não passar mal mais tarde. Esse almoço vai garantir um equilíbrio no decorrer do dia. Sugiro arroz, feijão, salada com tomate e alface, brócolis ou legumes em geral, carnes em geral, também à vontade. Não, não estou maluco, pode comer mesmo. O segredo está no final do dia. No horário da janta invista em cereais, leite, torradas, frutas, tudo à vontade. Nada de comida pesada. Você vai ingerir fibras, terá disposição para o dia seguinte e dormirá bem.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Malditos sejam

O que será mostrado agora é de uma estupidez tremenda. Um homem que age da forma que o vídeo mostra é um ser repugnante, uma bactéria que não pensa por si, que é rodeado por espectros do mal, gente como as que serão mostradas merecem morrer do mesmo jeito e não ter ninguém para sofrer por eles como eu estou sofrendo com a imagem de animais indefesos sendo mortos bruscamente.

http://www.peta.org/issues/animals-used-for-clothing/fur.aspx