sábado, 29 de agosto de 2009

Momento instantâneo.

O mar está lá longe para ser visto de perto. O que adianta existir o mar senão houver corações para roubarem algumas lágrimas de suas praias? Lágrimas podem vir aos montes, como enchurradas, como um leve cair de um copo d'água, como uma tempestade... não importa sua intenção. É sempre um momento instantâneo. Nunca derrubamos lágrimas para sempre. As lágrimas vêm e vão, vêm e vão, vêm e vão. MAs é vão pensar em só derramar lágrimas. Viver pensando na imensidão do mar não é viver. Viver é estar junto às lágrimas do mar. O mar nos manda muitas lágrimas. Se quisermos dessas lágrimas nos molhar, basta irmos até o mar mais próximo. Aquelas lágrimas tem o poder de fazer alguém feliz. O sentimento que emana dos mares é inexplicável. Rimos à toa. Molhamos as lágrimas do mar com as nossas lágrimas e nos tornamos uma lágrima só, quando isso acontecer, nos preparamos para saudar o instantâneo e viver tudo de novo.

Abner

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Alma

De repente o mundo para de girar;
será um sonho?
Ou estou mesmo vivenciando
o que há muitos séculos nossos antepassados temiam?
O silêncio da copa das árvores é sentido de muito longe.
Ele ainda existe, mas está longe.
A alma que os seres vivos dão à Terra
não mais passa a epiderme.
Alma essa que faz o mundo girar
e o ar tornar-se o real
não só como poesia
mas o caráter físico da poesia.

Abner

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Como um certo alguém.

De repente peguei um livro e com algumas figuras que fui observando, lembrei de uma história que um passarinho azul com bolinhas pretas-alaranjadas me fez ser receptor: O ano é...deixa pra lá o ano. Sei que é no século xx, acho q do começo pro meio..., quase um terço antes de terminar o século.
Uma criança crescida nos aureos campos de Portugal de Salazar, com pouca instrução que não lhe foi passada, - instrução não quer dizer nada pra qm não vive a vida - mas muita força para enfrentar a neve caindo e pisar nela sem uma proteção suficiente para aquecer os pés. Essa criança cresceu e não foi por lá que ela ficou. Com a força que nunca a abandonou ela veio para o Brasil sofrer mais um pouquinho, talvez o senhor do tempo quiz deixá-la enxergar a vida com outros olhos. Ir a um país no qual nunca foi, morar com pessoas diferentes, comer o pão bolorado que o diabo amassou, isso não é para qualquer um. Muita gente reclama do pouco suor que escorre de seus rostos sem ao menos fazer um mínimo esforço para merecê-lo. Hoje é impressionante como essa criança se tormou uma matriarca com M maíusculo, com coragem, com determinação, com empenho, tendo a ceretza de nunca desistir da vida. Acredito eu que nunca vai desistir, a desistência é para os fracos que perdem a luta sem ao menos estar nela.
Quando eu crescer quero ser como essa criança, como esse certo alguém. Quero lutar, quero subir o mais alto que puder, sempre olhando para baixo e sabendo que foi de lá que vim.
Não temos como nos desviar do sofrimento, ele faz parte de qualquer ser humano, aceita-o quem quer. Tenho certeza de uma coisa: ele só vem uma vez. Cuidado. Não pense que o que vou passar sou eu que darei o nome de sofrimento. O mundo vai dizer que é sofrimento eu darei o nome de vida.

Abner

Um dia belo como esse...

Bom, se quero ser um jornalista, preciso fazer por onde merecer que o universo me olhe com outros olhos. Preciso gritar bem alto e dizer quem sou eu sem esperar por mais ningm. Claro q conselhos e dicas são bem vindos, entretanto, o meu caminho e o capim pra carpir e chegar, qm faz sou eu. O dia está belo lá fora, está, sim senhor, e hj resolvi abrir as portas para o universo conspirar a meu favor. Um dia de sol é o sulficiente para iluminar a mente de qqr ser q resida neste planeta azul e grande.
Folheando uma revista da National Geographic, mais precisamente a edição setembro de 2009, li algumas reportagens e num cantinho da revista, observei um chamado para postagem de fotos sobre qqr assunto a ser mandado para a redação da revista. Para minha surpresa havia um site, qndo entrei nesse site, abriu-se, como num passe de mágica, o site do meu primeiro blog, é, esse mesmo, meu primeiro blog, como num dia de sol, que hoje está forte, minha mente se iluminou e estou aq, vou começar meu primeiro dia de blogueiro. Daq um tempo minhas crônicas estarão nos mais diversos jornais deste país.
Então tirem as crianças da sala, afaste a mesinha de centro, costure a poltrona carcumida q a velha da sua tia deitou em berço explendido o traseiro fétido, que o show vai começar, senhoras e senhores.

Um abraço da redação.
Abner