sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dia de sol e nuvens














    Hoje, olhei para o céu e tive lembranças de minha infância. Uma lembrança gostosa que fazia tempo que não sentia. Acho que devido à correria do dia a dia e por muitas preocupações corriqueiras. Mas hoje olhei para o alto. Olhei para o alto e as vi lá em cima, pareciam um desenho, um quadro, uma pintura feita por mãos divinas, pareciam algodão doce, vistas daqui de baixo... Da janela do ônibus, fiquei observando aquele ínicio do fim da tarde chegar. Com ele, vieram as nuvens que anunciariam o fim do dia.
O transe da lembrança e da imaginação foi tão real que me perdi no tempo por um instante. Fui e voltei em um minuto, mas daria dias para sair da nostalgia sempre bem-vinda aqui dentro.
Meus olhos se encheram de lágrimas quando voltei para mim e percebi, lembrei que em boa parte de minha adorada infância, os dias eram como os de hoje. O céu azuzinho, o sol mais forte que nunca e as nuvens andando para lá a para cá, formando ondas que, hoje, fizeram-me viajar e chegar às palavras para anunciar que ainda somos amantes da vida.
Que muitos dias ensolarados e com nuvens encaracoladas nos persigam por muito tempo! Que a nostalgia da vida de ontem levante como um gigante o contemporâneo atual.