sábado, 31 de março de 2012

Mãe, uma palavra...

Mãe, o maior ser que Deus criou para habitar a Terra
sua alma é plena, linda, amorosa
Ser mãe é ter instintos, é ouvir, falar e compartilhar-se
Ser mãe é acolher cada um dos seus como palavras em prosa

Ser mãe não é padecer no paraíso
sobretudo porque o paraíso é ter filhos
a felicidade de uma mãe é banhar sua cria
olhar nos olhos do pequeno e sentir o amor divino

Quando o umbilical é exposto, vindo das entranhas da emoção
surge um gigantesco fervor com o nascimento
um cordão rompido jamais separará dois batimentos
a mulher vira mãe, expõe as garras e protege com o coração

Preocupações diárias não impedem uma mãe de pensar em sua cria
é necessário trabalhar e ficar longe por instantes
mesmo separados, depois de anos
o sentimento materno ainda é igual desde sempre

Para uma mãe, palavras não são necessárias para chamá-la
toda mãe deseja ser chamada de mãe um dia
mesmo que o filho não possa falar
o laço espiritual é muito forte para ser expressado em palavras

O coração instintivo de uma mãe, homens nunca terão
a ligação dela com seu filho é o mínimo da existência Suprema
chegar em casa e sentir a falta que um fez ao outro
palavras nunca expressarão

Somente sendo mãe!
o maior ser que Deus criou para habitar a Terra

terça-feira, 27 de março de 2012

Legado 80's

Um dia o mundo caiu sob a tortura militarista de alguns governos. Esses governos renderam-se aos poderes bélicos existentes na época e devastaram famílias, cidades, sonhos, união, paz... Tenho certeza que as guerras não trouxeram conforto mental nem àqueles que comandavam os conflitos. Aliás, eram os primeiros a terem pesadelos e conturbações na alma. A guerra não é divina, eterna. Pode ser até a terceira pessoa do singular, mas não conjuga verbo, ah, não mesmo!: "ela matou" - mas quem a controlou? Quem a ordenou? Quem a criou? Quem se submeteu a ela? Ela mesma? NUNCA! A guerra foi e é estúpida. É controlado por um "eu" covarde, demoníaco, egoísta...
Anos correntes passaram por toda a esfera mundial. Lembranças amargas ficaram na mente de quem sofreu com as atrocidades das guerras. Contudo, após as guerras sangrentas, nas quais o Brasil também foi presente, surgiu a guerra ideológica da metade do século passado até hoje, - vou dar um foco no Brasil para não acumular ideias e não nos perder na história.
Após a construção de Brasília, no início dos anos 60, o Brasil se viu dentro de um golpe militar. Uma transição de governo brusca para um país que não teve sua independência conquistada por guerras, ocupações, ideologias etc. Os brasileiros não estavam acostumados a brigar por ideais e liberdade, salvo algumas particularidades como a Guerra de Canudos, Guerra Farroupilha, a Revolução Constitucionalista de 1932 entre outros conflitos. Foram esses acontecimentos que trouxeram ao povo brasileiro uma certa confiança de luta e "ideologia", bairrista, mas ideológica. Sobretudo, porque quando os militares tomaram conta do Brasil, em 1964, nossos guerreiros foram o povo da rua, os estudantes, pessoas que queriam um mundo diferente e socialista. Eles brigaram, foram presos, torturados, mortos e tudo isso durou mais de 15 anos. As décadas de 60 e 70 foram importantes para traçar um novo panorama ao Brasil e ao mundo.
E como nada nessa vida é para sempre, o golpe de 64 também não seria. Do final da década de 70 ao final da década de 80, o militarismo se enfraqueceu, dando uma nova cara à sociedade brasileira.
Os anos 80, os maravilhosos anos 80, que muitos que me conhecem juram que eu vivi tudo aquilo, exatamente por amar tanto assim aquela época, foram o responsável por estarmos hoje aqui. Por termos uma liberdade de todo tipo e forma, seja com conteúdo ou não. Mas simplesmente viver, e viver como uma democracia pede, dar voz à imaginação e voar, voar, subir, subir...
Para quem gosta de ouvir e contar histórias, assim como eu, conhece mesmo o seu próprio passado, vive o presente e emana um futuro lindo como a nostalgia pede, sente que hoje é o que os anos 80 deixaram. O que somos, deriva de pessoas que desejavam a liberdade acima de tudo. Mas a liberdade do mundo, porque elas mesmas podiam morrer, mas sabiam que uma Liberdade viria.
Hoje temos a tão sonhada liberdade e a deixamos sozinha, só lembramos dela quando somos presos, hoje temos um Estado democrático de direito, com uma constituição o regendo, e ainda agimos como ratos de laboratório de alguns partidos políticos, que usurpam do "voto democrático", oferecendo dinheiro em troca de favores na urna eletrônica no dia da eleição, hoje temos uma mulher nas alavancas do grande palco Brasil, e, ainda assim, fazemos as mulheres sentirem-se submissas, maltratando o ventre da pátria-mãe gentil.
Hoje tenho a liberdade para exercer minha democracia e a amar o legado dos anos 80, nós mesmos. Uma história que ainda não acabou.

terça-feira, 20 de março de 2012

Atos inconsequentes!

Para arrepender-se de atos que trazer-te-ão consequencias quase que graves, basta cometê-los agora!
Serás imaturo quando não pensares antes de agir.
Sereis mais um anônimo igualitário neste mundo redondo que o abriga, sobretudo porque sereis imagem e semelhança dos demais não pensantes que agem por agir, sem dar conta de sua existência.
Abrigarás um vão enorme entre tú e tua consciência.
Temerás sair de tua casa para pordes os pés na rua.
Para que não mais tenhais medo de si, quando agirdes de forma errônea, pensais no futuro de tua vida
Poderias, hoje, não ter um braço, graças à imaturidade oferecida ao teu ato inconsequente, gratuito à sua ação ibecíl de ontem.
Quando o astro-rei tomar conta dos céus de todo o mundo na manhã de amanhã, que os nossos atos sejam diferentes.
Assim, pensemos somente em nossas vidas antes de agir.
Que o Universo conspire...