domingo, 13 de dezembro de 2009

Uma massa forte para o Brasil

No Brasil, é costumeiro, desde tempos remotos, participar de corrupções herméticas a uma sociedade ou expostas ao povo da nação mais acolhedora do mundo. O Brasil é uma mãe que carrega em teu seio, na pátria amada, filhos que nunca antes pisaram aqui e quando aqui entram, sabem da vergonha que nós, os brasileiros, vemos todos os dias.

Nunca antes na história desse país, denúncias de corrupção e maus tratos com dinheiro público, esteve tão aberta ao povo.

A corrupção, a ganância, a sede pelo poder leva um indivíduo tornar-se do mais bom cidadão ao melhor eloquente retórico do país.

Se um plano de corrupção - dinheiro nas meias, na cueca, dinheiro para o panetone das criancinhas - dá errado e aparece na mídia, não é porque o sigiloso espetáculo falhou, mas sim por que a divisão do panetone graúdo não foi o suficiente para alguns. Com inveja e dor de cotovelo, fulano do partido tal denuncia e o plano é melado.

Nós, o povo da base, a sociedade que carrega há anos essa gente, não podemos olhar, achar graça e transformar toda essa cena em sátira. Ao entendermos como piada e rirmos de tal podridão, só nos faz ser os palhaços, um dia esqueceremos e amanhã não saberemos o motivo de tanta festa alegre demais.

Não podemos ser o país do amanhã vai dar certo, amanhã alguém os tira de lá. Não. Esse alguém sou eu que está cansado de tanta vergonha e barbaridade sem nenhum acréscimo para a nação. Sou eu que os tirará de lá, sou eu, a massa, o país que erguerá as mangas de minhas camisas carcomidas pelo trabalho honroso, que não quero essa gente enriquecendo o "jeitinho brasileiro". Eu os coloquei lá, eu os tirarei de lá.