quarta-feira, 27 de julho de 2011

Morte

A morte é o vazio.
A morte é o começo
Para aqueles que acreditam
Que tudo é um recomeço

A morte é doída
Ela é inesperada
Dentro do peito cresceu
Um vazio, uma estrada

Essa estrada não tem fim
Somente é o caminhar
Vagando no pensamento
Lembrando de toda vida
 
Aquela que não foi frustrada

A vida continua
Para aqueles que ficaram
Um dia também vão
Para o vazio que sentirão

É um círculo constante
Um infinito de vaguidão
A alma sente a alma
No céu, de lá, nos virão

3 comentários:

  1. Hummmmm! Sua autoria? Uma bela noite, moço! Ah, demorou pra postar :( bjusssss

    http://angelmartinss.blogspot.com/

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  2. MInha autoria, sim!
    Gostou, apesar de falar de morte?

    hahah

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  3. A morte não é um bicho de sete cabeças, a morte é o intervalo de tempo
    entre o cá e o lá, ela não é nem escura e nem vasta.
    É simples, quieta, moderada.

    A morte é uma grande amiga, é como a lua que espia cheia de certezas...
    Exata dá tempo, compasso, momento e sonata.


    Bela poesia...

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