sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Materque



Neste momento minhas lágrimas caem
Mas não caem o físico e leve molhado dos pingos
Caem a solidão e o desespero no meu coração
O vazio que sinto toda vez que não a sinto

Lembro-me de meus cabelos claros sendo acariciados por suas mãos
Quando eu era pequeno elas eram grandes
Hoje são distantes, distantes de mim
Acho que não só as suas mãos, mas o seu pensamento

Quanto mais o tempo passa
Mais distantes da promessa de Deus ficamos:
sermos irmãos para o resto de nossas vidas
Mas o ódio e a raiva prevalecem

Deixando roxo os nossos corações

Mas..

...sendo o poeta um maravilhoso tecelão quando triste
Hoje sou o maior e melhor poeta que já existiu

Tecendo minhas palavras para o mundo,

Preferia falar sobre flores
Ao menos elas são coloridas

Longe de mim o cinza ficará
Sendo você o meu refúgio de sempre, mater

Um comentário:

  1. Retribuindo a visita, poema bonito, lindas palavras!!!
    Seguindo...
    www.diarios-do-anjo.blogspot.com

    ResponderExcluir