sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Hard Core

E quando olho para trás, vejo quando eu era garoto, pulando nos shows de hard core, pulando com amigos, abraçando os desconhecidos, pulando no mosh, curtindo o som que fez mudar meu estilo de vida. Quando mais novo, shows, cerveja, churrasco, hard core, música boa, unia minha galera e saíamos por aí para festejar e pular, uma banquete para a minha alma. A melhor parte era entrar na roda pro pontapé. Como era bom...
Hoje, um pouco mais velho, nada mudou. Meu som ainda é o mesmo e não mudo por nada. O hard core me faz pular, me faz voltar às lembranças boas da era moleque.
Estive no show do Dead Fish na quarta, 17. Toda a minha lembrança voltou à tona. E pulamos, dançamos, porque quando se entra na roda de bate-cabeça, você dança mesmo. E se não estiver atento, vai rolar, e, se rolar, tem sempre um que te estende a mão e te levanta. Isso é a prova do público hard core, que eu sempre respeitei e admiro.
Dead Fish dispensa comentários. Performance do caralho. Show foda. E o contágio do palco passa à plateia.
E sabe o que me impulsiona neste momento? Estou ouvindo Raimundos. Uma das minhas bandas prediletas. E a batida é forte, é rápida, é Raimundos, porra.
Lembrando tudo isso, vivenciando tudo isso, agradeço aos céus, ao Universo pelo gosto musical que entrou na minha vida e nunca vai sair.
A emoção é grande...      

Nenhum comentário:

Postar um comentário