quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Uma Flor, um olhar, um beijo...

Posso confessar? Nunca havia sido assim. E por mais que eu tente lembrar de algo extraordinário que tenha ocorrido em minha vida, nenhuma lembrança chega aos olhos brilhantes que você me causa.
Já falei sobre o riso, já falei sobre sentimento, já mencionei a dor, a compaixão, o perdão e o amor. Sobretudo para acalentar meus sentimentos ocorridos e fugir da realidade.
Hoje, a realidade não é medida pelo que vejo. A realidade não se mensura em quantidade. A realidade se multiplica em ações, carinho, ternura, flores, beijos...
A paixão é maravilhosa, estou apaixonado, entrego-me a ti. E por mais que Clarice diga que o que sente não tem nome, eu grito e vou ao seu encontro, afirmando que o nome é o que menos importa, o rótulo é o que menos desejo enxergar.
Neste exato momento penso em ti e sonho contigo. Enquanto outros tantos milhões decifram seus sentimentos, eu insisto em dizer que o sentimento não está ligado a nós, ele caminha sozinho. Sua força e sua luz permanente, nos faz transbordar. Temos um contrato com o sentimento, que nos faz feliz e nos mostra que é possível viver, basta enxergar o que ele, o sentimento, nos avisa o tempo todo.
Falar de flores é lindo. Sentir o cheiro delas é melhor ainda. Compartilhar a existência das flores do meu jardim, sendo que o meu jardim é você, é estar cada vez mais perto de Deus. Sentir-se pleno, amar a vida, sonhar com você e estar com você, faz-me um ser cada vez mais único no espaço. Venha abraçar-me, venha beijar-me, deixe-me pegar em suas mãos, olhe no meu olho, sinta minha voz, estou do outro lado, logo ali na Mooca. Quero você pra mim, certo de que foi ontem que te conheci, mas nossas almas se conhecem há anos. Sente o que digo?
E por mais que seja sigiloso falar de você, saiba que o mundo é pequeno para ouvir seu nome. Ouvir o quanto você me faz feliz. 
Conquistar a mais bela Flor do meu jardim, e obter dela o mesmo sentimento que emano. E se a distância nos separa, não importa, logo você estará ali, no portão de casa, dizendo-me "oi, cheguei, estou com frio..."

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