A periferia está à toa, sangrando até morrer
Seus comandantes estão ocupados
Fingindo, disfarçando e maqueando um problema
Acham que "à toa" foi a periferia que escolheu
Homens de bem andando nas ruas batidas do bairro distante do centro
Para os comandantes eles são vagabundos
Mas é o dinheiro deles que gira a vida daqueles homens
Lutam dia a dia para vender suas balas nos cruzamentos
O dinheiro vem dos dois dedos da abertura da janela do carro importado
Por lá passam os trocados "insignificantes" dos comandantes
O leite e o pão da criança estão na vendinha
Esperando o dinheiro "mendigado" que os homens das ruas de terra batida ganharam
Sua esperança é sair dessa vida?
Roubar? Jamais!
Traficar? Muito menos!
Vender-se? Nunca!
Tenha honra,
Prefira lutar do que abaixar e correr
Um dia o Universo olhará para os homens
Mas sentar e observar não prevalecerá
Levante! Levante! Levante!
Prefira lutar do que abaixar e correr!!
Abner, oi!!!!! Mudou os ares!!!!! Eu também estou precisando levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Mas esta difícil, muito! Como pode doer tanto!?
ResponderExcluirAdorei o poema! Saudades... Beijinhos e bye
Este poema, que na verdade é uma música que criei, fala sobre o cotidiano das grandes metrópoles, seja no Rio ou em São Paulo. Pobres homens!
ResponderExcluirJá há um tempo está escrito.
até breve.