segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O que pensam os americanos.

Esses dias assisti um filme chamado "Stop Loss - A Lei da Guerra". Não é um dos melhores filmes para ser citado como exemplo de filme bom. Mas gostei porque em algumas cenas me fez refletir sobre um assunto muito sério, intrigante e, sobretudo, perturbador. Para quem quiser saber sobre o filme, conto um pouco aqui e depois aluguem ou leiam a sinopse no Google, pois meu objetivo neste texto não é resenhá-lo, mas sim descrever o que senti vendo-o.

Bom, o filme é mais um sobre as "gloriosas" guerras que os EUA travam, como sempre foi. O enredo é interessante, porque conta parte do cotidiano de soldados americanos no front de batalha, no Iraque, em meados de 2007. Conta também o conflito na mente de rapazes entre 22 e 26 anos que são exímios atiradores, matam muitos "Hajs" e voltam para casa, para o seio da família, para os olhares das namoradas e para o suor dos cálices de tequilas deliciosas do Texas, mas sem esquecer que vão voltar ao front e vão matar ou morrer.

O que me surpreendeu nesse filme foi simples: o amor que os americanos têm entre si. O ódio que as guerras trazem aos soldados e os problemas psicológicos que permanecem, não impedem que eles também sejam sofridos, não importando ser a maior potência do mundo - em decadência, claro. Percebi que não podemos ter ódio deles. Devemos ser contra a política que aplicam lá no Norte e reflete no Brasil e no mundo. Sobretudo quando vi os filhos irem para a guerra e os pais chorarem porque estão matando gente ou, todavia, não voltarão para o Texas, sua casa, seu lar. 

Esse filme conseguiu rancar de mim um sentimento amargo que eu derramava sobre aquele país. Posso dizer que minha indiguinação é com a política organizada e os percausos que os presidentes americanos oferecem ao seu povo, não com o povo americano que é tão sofrido quanto os povos de Iraque, Afeganistão, entre outros. 
Eu via nos olhares dos pais aquele sentimento de "Meu Deus, porque acontece isso conosco?". Percebi a aflição que sentem ao estarem dentro de uma política absurdo que envolve ganância pelo petróleo e logo mais, daqui há alguns anos, o domínio da água e do ar que temos de graça, que Deus nos manda sempre.

O pessoal da MTV Brasil, toda a trupe de Marcelo Adnet, conseguiu materializar o sentimento que é mostrado em "Stop Loss". Lá, o pessoal fez uma musiquinha que é bem americana. Eles satirizam sobre o quanto os americanos se enchem de comida e gordura, são patrióticos e não veem as bestas que estão criando. São obesos e não olham para os filhos que são pequenos e indefesos. Esses filhos vão crescendo e alimentando um ódio pela distância absurda de seus pais. Crescem praticamente sozinhos e ninguém se preocupa com o que acontece com eles. Essa criança torna-se adulto e mata muita gente ou explode casas e edifícios. Daí, sabemos o nome do filme, a culpa é dos árabes, pois despejam um ódio mortal aos EUA. Será mesmo? Será que o problema não está no epicentro da movimentação? Eu acho que sim. 
Eu desejo, do fundo do meu coração, que Deus olhe pelo povo americano e dê sabedoria a seus governantes. São pessoas que morrem por uma causa que não existe, que mata há centenas de anos. O poder do mais forte sobre o fracassado. Isso deve acabar.

Um comentário:

  1. Oi Abner... Ótimo post! Vou alugar o filme! Eu odeio guerra, odeio as cenas de batalhas, de lutas, com tiros ou espadadas, enfim, acho tudo muito triste. Deprimente! Porque temos que matar pelo poder? Seja sangue americano, iraquiano, brasileiro, chinês... Enfim, o sangue está nas mãos de quem mata!!!!! Fim as guerras!
    Postei a parte II do Conto, passa lá pra conferir!!!! Beijinhos
    Bye Anita do diarios-do-anjo.blogspot.com
    Saudades!!!!

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