sábado, 21 de novembro de 2009

Punhos cerrados. Mãos sempre abertas

Um dia de sol nem sempre reserva o que é esperado quando há sol. Geralmente algum ser precisa dos raios do sol para ser feliz ou tornar um dia feliz, porque acha que o sol vai sair. Neste último final de semana foi provado que ser feliz é uma questão de escolha. O sol saiu de manhã, e, mais à tarde, o céu foi escurecendo e a maravilhosa refrescância da chuva veio. Independente dos raios do sol, das gotas das chuvas, da brisa do vento ou dos negativos do inverno gelado, a melhor escolha, sempre, é ser feliz.

Ser feliz é olhar o horizonte e dizer, afirmar, que o verde que o cobre é o responsável por fazer os seres vivos respirar.

Ser feliz é observar, sentir, olhar no fundo da alma do interlocutor e dizer que ele aprendeu a ser sábio.

Ser feliz está exatamente nas menores coisas que a vida oferece.

Ser feliz é sentir o calor dos seres ao redor e dizer que não falta mais nada para deixar um sorriso aberto por muito tempo.

Estar feliz é não sentir o dia acabar, dando lugar à noite, e permanecer em êxtase pelo resto da semana. O final de semana previu o começo dos próximos dias. Com toda a felicidade que foi narrada em seus minuciosos detalhes, uma cena vai ficar gravada por todo o sempre: as palavras de uma sábia que aprendeu a ser feliz, mais feliz, e mais feliz desde sempre e não tem medo nem vergonha de passar tudo o que aprendeu para os seres que ama. Cida era o nome dessa sábia. E no final, com poucas e maravilhosas palavras, ela disse: "um punho fechado não diz nada, um punho fechado é um ponto, em um punho cerrado, não entram bênçãos. Agora, experimente abrir as mãos e receber o que a vida lhe oferece. Experimente deixar a palma da mão aberta e exposta pelo tempo que for preciso. Experimente atrair as bênçãos do universo. Experimente trazer o pensamento do universo para si. A palma da mão aberta é o infinito. Tudo nela se retém e tudo dela será passado com amor. E, se mesmo assim, as mãos que foram abertas, um dia se fecharem com todas as coisas boas que lhe foram proporcionadas, com os punhos cerrados, como grãos de areia, as bênçãos cairão. E não chore, pois cerrados os punhos jamais devem estar. "E quem disse que somente em um dia de sol maravilhas podem acontecer? Ser feliz só depende de quanta força você terá para não deixar seus punhos ficarem cerrados.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A falsidade não vale o esforço e não pode ser conjugada



Por muitas vezes, ouvi alguém dizer que era falso com aquele ou com aquele outro. Nunca, - a verdade mesmo - nunca consegui agir com falsidade com outra pessoa. Prefiro deixar de falar com beltrano a ter que me submeter ao "sucesso" falido da falsidade.
Certo dia, em um ambiente profissional, ouvi alguns buxixos de que uma pessoa não gostava da outra. Por esse motivo, não deixou de falar com ciclano, foi falsa, situação engraçada essa de ser falso com fulano. Vejamos bem minha tese, tenho duas teses a respeito da falsidade:
Primeira - se alguém não gosta de Beltrano, significa que não existem afinidades entre ambos, ambos podem ser: ambos os grupos, ambas as pessoas, ambos os países, a falsidade nunca é criada sozinha, sempre há um lado e o outro e o um consegue falsear o outro, ou estamos enganados a respeito do "sozinha"? Continuando... as afinidades são gostos parecidos ou até mesmo iguais dentro de uma sociedade normal como a nossa. Ser falso é ser outra pessoa, é ser alguém ou alguma coisa, vai saber, que ciclano não é. Pois bem, dentro da falsidade é criado um mundo no qual a pessoa engana a si mesma, ela não tem noção do espaço ao qual pertence. Ser falso é falar com Beltrano, mas só o ciclano mesmo sabe que ele está sendo falso com a pessoa alheia e com ele mesmo. Entendeu? Se um ser deste planeta, - estamos na Terra, né?, é, acho q sim - consegue falar com outrem, tendo raiva, ódio e sentir falsidade, esse mesmo ser deste planeta consegue ser amável e desarmado, logo, não é uma pessoa falsa. E por quê ter o título de falso? Eu não quero esse troféu.
Segunda tese - essa é pequena... ter falsidade, é ser individualista, é querer que o mundo gire ao redor do umbigo, é ser azedo, é ser feio, é observar mais o mundo do que a si próprio, e isso é ruim, pois ciclano, Beltrano e fulano nunca sabem onde vivem, onde eles estão, se o que sentem é realmente verdadeiro, se não é mais um golpe do próprio cérebro contra eles próprios. O retorno da falsidade vem para ele mesmo, apenas sofre sozinho.
Ter falsidade é ser sozinho no mundo, o sentimento é só seu, só você sabe onde parar e porque parar e se deve parar.

O fato é que ser essa palavra feia que repeti muito ai pra cima, não vale a pena, não vale o esforço de tê-la na vida, pertencer a ela e existir por ela.
A vida é bem maior que a vã filosofia criada por falsidades intermináveis do cotidiano de pessoas com pensamentos fracos e deprimidos.